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Comissão de Avaliação chumba Estudo de Impacte Ambiental da Linha Aérea Dupla Carregado - Rio Maior


Comissão de Avaliação chumba Estudo de Impacte Ambiental da Linha Aérea Dupla Carregado - Rio Maior.



Saída de Campo - Sarraipas, Serra de Aouguia e Cabeço de Meca

Apontamentos geológicos sobre a saída de campo - Sarraipas, Serra de Aouguia e Cabeço de Meca

 

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Japoneses detêm 40% das Águas de Alenquer

Segundo notícia do Jornal Económico de ontem, 30 de Junho, os «estrangeiros controlam o sector privado da água em Portugal. Dos sete maiores grupos privados do sector, apenas um é controlado exclusivamente por empresas portuguesas: a Aquapor, dos grupos de origem bracarense DST, ABB e Bragaparques».

Essa mesma Aquapor detém 40% da Águas de Alenquer, a empresa que distribui a água no concelho, mas outros 40% são detidos pela AGS, «que já foi detida pela Somague (que também já foi portuguesa, estando hoje no perímetro do grupo espanhol Sacyr). Hoje em dia a AGS é gerida pelo grupo japonês Marubeni, que domina 50% do respectivo capital, estando a outra metade sob controlo de outro grupo nipónico, o INCJ».

Os restantes 20% da Águas de Alenquer são detidos pela Ecobrejo, da Construções Pragosa.

Outros grandes detentores de concessões de água em Portugal, escreve ainda o Jornal Económico, são os israelitas da Myia e o fundo de investimento alemão Talanx, que detêm a Indáqua; a holding público-privada chinesa Beijing Entreprises Water [que em parte é detida pela Câmara de Pequim]; o grupo espanhol Sacyr Vallermoso, que mesmo depois da venda da AGS, ainda detém concessões em Portugal;  e outro grupo espanhol, o FCC – Fomento de Contratas y Construcciones, que detém a Aqualia.

Estes grupos detêm 28 concessões em todo o país e abastecem quase 2 milhões de portugueses. «No ano passado, as sete maiores concessionárias privadas de abastecimento de águas ao domicílio em Portugal faturaram, em conjunto, mais de 216 milhões de euros».

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Alenquer tem a quarta fatura da água mais cara do país

Os dados são revelados pela revista da DECO no seu número de Julho/Agosto, e estão disponíveis em www.deco.proteste.pt/tarifas-agua. A DECO realizou simulações para dois cenários, com consumos mensais de 10 m 3 , e de 15 m 3 ,e incluiu as tarifas de saneamento de águas residuais, e de resíduos sólidos urbanos. Em ambos os cenários Alenquer é o quarto município com a fatura mais elevada, com montantes que atingem os 422 Euros anuais, e os 590,8 Euros anuais, respectivamente, sem incluir IVA. Do lado oposto aparecem os municípios de Terras de Bouro, Oleiros, e Penedono, com faturas anuais entre os 45 Euros e os 55 Euros, para consumos de 10 m 3 por mês.

 

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